Adorei a reportagem sobre o amor que a Super Interessante publicou mês passado!
A reportagem diz que se você quer viver um grande amor deve saber que suas chances de sucesso são maiores se a mulher for 5 anos mais jovem e 27% mais inteligente que o homem. O ideal é que ela tenha diploma universitário e ele não (?)!
E é preciso experimentar bastante, se você se relacionar com 100 pessoas durante a vida, suas chances de encontrar o par ideal só chegam ao auge na 38ª relação!
As mulheres quando estão cogitando ter um caso passageiro, costumam preferir homens de traços bem masculinos. Mas na hora de pensar numa relação séria, optam pelos que tem traço mais delicado.
Os homens que tem mais testosterona tem mais libido, mas também tem mais propensão à violência e à infelidade. E pasmem: quanto melhor o sistema de saúde de um país, mais as mulheres preferem homens com traços femininos. No Brasil as mulheres preferem mesmo os homens com cara de machão...
Homens muito atraentes costumam ir atrás da estratégia de reprodução mais conveniente para eles: as relações de curto prazo. Já os mais femininos tendem a ser melhores provedores.
Agora um fato engraçado: quando a mulher é linda e o homem apenas razoável, o casal se conforma de forma mais positiva, com mais harmonia e companheirismo. A tese é que, como o homem está recebendo algo que valoriza muito, a beleza, ele dá duro para manter o relacionamento, o que acaba melhorando seu convívio com a mulher.
A monogamia se estabeleceu porque as mulheres com a evolução, não mais conseguiam colher raízes, se defender de leões e ao mesmo tempo segurar bebês nos braços, então passaram a precisar da proteção e do sustento masculino. E para o homem seria muito dispendioso alimentar e defender mais de uma mulher.
A rotina conjugal é boa, mas faz a testosterona despencar. Sem o mesmo encantamento de quando estavam apaixonados, as pessoas ficam menos tolerantes e começam a ver outro como ele realmente é...
Sabe quais são os casamentos com os maiores níveis de felicidade? Os arranjados! Porque começam a relação sem esperar grande coisa: o amor nasce pequeno e cresce como tempo. O certo é não alimentar expectativas.
Tenha o hábito de ficar um pouco longe da outra pessoa, pois isso atiça o sistema de recompensa do cérebro. A expectativa da recompensa é quase mais prazerosa que a recompensa.
O desejo está no que é novo.
Homens e mulheres tem ciúmes de coisas diferentes: o homem tem ciúmes da infidelidade sexual pois é muito dispendioso criar o filho de outro homem. Para as moças a ameaça é o envolvimento emocional, que coloca em risco a proteção e o cuidado que o homem dá a ela e aos filhos.
Quando acaba: o cérebro estava acostumado com aquela recompensa (a pessoa amada), então faz você insistir mais e mais para tentar consegui-la de novo. O pânico de ver que não está dando certo pode acionar o sistema de estresse do organismo, que por sua vez estimula novamente a produção de dopamina, ironicamente fazendo a pessoa se sentir ainda mais apaixonada...
Depois vem o ódio. A diferença entre o amor e o ódio é que neste existe mais capacidade de planejar as ações. No amor, o julgamento está prejudicado. O ódio é uma defesa do organismo para nos fazer seguir em frente. Em vez de ficarmos remoendo eternamente as dores, passamos a não querer mais ver a pessoa.
O consolo é que se não há bem que não se acabe, também não há mal que sempre dure.