quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Comer rezar amar

Acho que eu sou a única mulher no mundo que não gostei do filme Comer, rezar e amar...
Já li críticos dizendo maravilhas e críticos dizendo horrores.
Uma cometeu a loucura de comparar este com Na Natureza Selvagem e ainda chamá-los ambos de filme feel good!!!! Comer é sim um filme feel good mas Into the Wild????
O cara se decepciona com a sociedade, desiste de tudo, quando tem uma grande revelação: " a felicidade só é real quando compartilhada" ele morre, a família dele é destroçada e de quebra ainda morrem um bocado de turistas que tentam ir visitar o ônibus-lar onde ele viveu no Alasca e o filme é considerado um feel good??? Pra mim tá mais pra feel bad...
Voltando a Julia Roberts, acho que passou da hora dela interpretar comédias românticas ou filmes de auto-ajuda, ela agora é uma atriz madura que não passa nem um pouco de candura e inocência. Dá pra ver que agora ela é uma mãe cansada e sem carisma!
Também ouvi que a duração do filme não atrapalha e discordo completamente, atrapalha sim!!
Mais de duas horas é muito tempo para manter o público atento com jargões de auto-ajuda e enrolação.
Li o livro, é bom, mas já peca na falta de conteúdo real em algumas passagens, os leitores assim como os telespectadores não gostam de ser embromados!
Fora isto, a fotografia é linda. O figurino de dar inveja, Javier Barden continua hot apesar de ser um brasileiro canastrão e ainda estão lá as revelações reais que nos tocaram no livro de Elizabeth Gilbert...




























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