quinta-feira, 25 de março de 2010

depoimento do Alexandre Nardoni

...a acusação é falsa, diz A. Nardoni.

...réu começa a chorar (ao lembrar de Isabella).

...não houve discussão nenhuma.

...entrei no apto, coloquei Isabella na cama. Voltei p/ o carro.

...subi ao apto novamente. Vi a luz do quarto de Isabella acesa.

...vi a tela rompida. Olhei para baixo e vi Isabella.

...gritei, pedi socorro e falei com o porteiro.

...os policiais chegaram. Tentei pegar Isabella.

...o policial não deixou.

...fiquei desesperado. Ela precisa ser resgatada. Houve tumulto.

...os médicos chegaram. Fomos todos para Santa Casa.

...foi o dia mais triste da minha vida. (A. Nardoni voltou a chorar).

...ninguém acreditava no que aconteceu.

...briguei muito para Isabella nascer.

...minha "princesinha" estava ali. (A. Nardo continua chorando).

...a irmã de A. Nardoni está no plenário e chora compulsivamente.

...fui ao necrotério para reconhecer Isabella. Essa é a pior coisa, que não desejo a nenhum inimigo. Não acrediatava que aquilo era vdd.

...vi a Isabella num saco preto.

...em seguida fui preso.

...fui xingado e mal tratado pela polícia. Alguns policiais quiseram me bater.

...um policial disse: "vamos te moer na pancada". Houve muita ameaça, mas não tortura física.

...a polícia chamou a imprensa. O delegado disse que iria comprar um terno novo.

...tinha discussões com A. C. Discussões normais "de casal".

...sempre trabalhei. Isso nunca foi falado pela imprensa.

...tive desentendimento com duas pessoas na época da mudança para o apto. Um pedreiro e um zelador.

...começaram as reperguntas do dr. promotor.

...houve proposta de acordo feito pelo dr. Calixto. Homicídio culposo e liberação de Jatobá. Tudo isso na presença do dr. promotor e do dr. Ricardo (adv. de defesa).

...recusei assinar um homicídio culposo. Colocaram um livro do necrotério na minha frente.

...o réu disse ao dr. promotor: "o sr. está colocando palavras na minha boca"

...recusei assinar tudo e protestei pela minha inocência.

...houve um pequeno incidente entre o promotor e o defensor. O juiz suspendeu os trabalhos.

...reiniciados os trabalhos.

...os trabalhos estão sendo interrompidos continuamente porque o defensor sempre quer a indicação da página relacionada c/ a pergunta do promotor.

...com a perda de Isabella eu perdi o chão, diz Nardoni.

...fui maltratado por policiais e não procurei a corregedoria (porque acho que delegado não investiga delegado)

...negou que "quebrava o pau" com sua esposa.

...quando o promotor, na pergunta, menciona terceiras pessoas, o réu diz para ele perguntar a essa terceira pessoa

...disse para a delegada revelar o conteúdo do GPS do seu carro.

...o promotor perguntou: é verdade que o sr. falou que uma terceira pessoa entrou no apto? A. Nardoni: não me recordo de ter dito isso.

...o réu em muitos momentos disse não se recordar.

...por que o sr. não socorreu a vítima? Nardoni: "porque eu estava vendo se Isabella estava viva." 

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